BLOG DE GÉNERO
Não é necessário demonstrar a
ninguém que um Blog de género nunca é criação total daquele que assume a
responsabilidade da autoria, é tributário de diversos temas e imensas fontes
(não vou identificar) que ao longo do tempo se vão pesquisando. Mesmo que nunca se tenha pensado
no facto, depressa se dá conta de que não há ninguém suficientemente
enciclopédico ou sabe tudo que possa elaborar um blog de género deixando de
recorrer ao alheio, este trabalho não é um livro pode ser alterado, farei os
possíveis para o ajustar ao prático e teórico. Espero cumprir com a pretensão
de ser útil mas que nem sempre atinja a exactidão desejada, não tenho dúvidas
da sua utilidade; mas sobre isso vocês se pronunciarão. Acolherei com maior
interesse as criticas que sejam feitas, será a melhor maneira de garantir a mim
mesmo e ao público a seriedade editorial que está no meu propósito.
PESQUISANDO
EXTRAIR DA ERVA O CHÁ (AZULENO)
Um aspecto importante é o conhecimento de como extrair da
erva o chá, seu princípio ativo.
Ainda hoje propagam-se
informações incorrectas, por exemplo, que as folhas e flores não podem ser
fervidas ou que cascas e raízes tem de ser.
Isso não é regra.
Há plantas que, independentemente
de se usar folha ou flor precisam ser fervidas para liberar o seu princípio
ativo, bem como há cascas e raízes que libertam substâncias apenas despejando
água quente sobre elas.
A Flor da Camomila
por exemplo precisa para liberar o Azuleno (um dos seus princípios ativos, ingrediente
que tem uma acção anti-inflamatória, anti-alérgica e, fundamentalmente,
calmante tópico, regenerante e cicatrizante) de um tempo de fervura. Esse é um
dos exemplos que faz cair por terra a informação errada de que as flores não
podem ser fervidas.
A quantidade de erva
para fazer o chá pode alterar conforme a erva. Nos livros escritos por “entendedores”
de ervas variam as dosagem algumas absurdas, têm variado de 20, 30, 40 até 50
gramas, enquanto a dose média é de 3 a 10 gramas principalmente para ervas
secas.
Há plantas que possuem princípios ativos tão severos que a dosagem devem ser
precisas.
O fato das ervas serem naturais
não elimina a necessidade de seu consumo com moderação e responsabilidade.
Para que a pessoa usufrua das substâncias presentes nas
ervas, elas devem ser recolhidas em locais isentos de tratamentos (insecticidas,
fungicidas etc) para assim serem elaborados de forma certa os chás.
A escolha do chá e a
elaboração correta são fatores muito importantes para alcançar os resultados
desejados. Na preparação, deve-se ter o cuidado de observar a dosagem das
partes vegetais e sua forma de preparo e de uso, pois as intoxicações sempre
ocorrem em virtude de quantidades excessivas de ervas e uso inadequado.
O modo de elaborar um
chá apoia-se somente em experiências vividas, na observação de coisas
conhecimento adquirido no dia-a-dia durante toda a vida, não tem comprovação
científica e conta com muitos erros, inclusive que o chá atua lentamente. Ao
contrário o chá se bem elaborado tem acção rápida algumas vezes até imediata,
contrariando a ideia de que age lentamente.
Lembram daquela brincadeira de cochichar no ouvido (jogo do telefone) onde é
contado para uma primeira pessoa um determinado assunto, para que esta conte
para a seguinte e assim sucessivamente, quando esta informação chega a última
pessoa já não tem nada a ver com o assunto inicial. O mesmo aconteceu com o uso
das ervas, as receitas sofreram várias alterações boca a boca.
Basicamente: Encontram-se substâncias com potente atividade anti-inflamatória,
anticoagulante, anti bacteriana, antiviral, analgésico, anti ulcera e anti alérgica??...
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