domingo, 28 de maio de 2017

[ ABELHAS ] Conceitos básicos de apicultura ( PARTE 32 ) PICADA DE ABELHA



Picadas de abelha podem arruinar uma aventura ou um trabalho ao ar livre. O veneno encontrado numa abelha é mínimo, mas uma reacção alérgica pode transformar uma picada de abelha em emergência ou até mortal. Mesmo uma picada de várias abelhas muitas vezes não é causa de preocupação a não ser que exista uma reacção alérgica da pessoa picada.
Fui picado! E agora?
 Uma pessoa alérgica vai apresentar os primeiros sintomas 3 a 4 minutos após receber a(s) picada(s): pele avermelhada dificuldade em respirar e até desmaio. Nesses casos os primeiros socorros devem ser prestados o mais rápido possível.
Remova o ferrão do inseto o mais rápido possível raspando o local com algo que passe rente a pele, não tente retirar com os dedos pois a pressão pode deslocar mais veneno para o sítio da picada.
Lave o local com água e sabão, esfregue várias vezes com alho ou cebola, uma gota de lixivia, coloque uma compressa fria (gelo num pedaço de pano ou saco plástico, e não diretamente sobre a pele). Mantenha a compressa por 15 a 20 minutos, isso diminui o inchaço e propagação do veneno.
Mantenha a região da picada abaixo da linha do coração (Sente-se evite deitar-se).
Procure sempre ajuda médica se a respiração ficar difícil, se houver múltiplas picadas (mais de 15), ou se for alérgico. Muitas picadas podem causar problemas nos rins, coração, língua, pode fechar as vias respiratórias e danificar várias células porque o veneno é um das toxinas mais potente encontrado na natureza em caso de grandes ataques com mais ou menos 500 picadas a quantidade de veneno é comparado a um ataque de serpente.
Em época de tratamentos com pesticidas os ataques são mais ferozes e tóxicos.
Resumido:
 Procure tratamento se sentir:
 Comichão, erupções cutâneas, suores, vómitos, náuseas, pulso fraco, palidez e dificuldade ao respirar.
 Se o seu propósito do dia é trabalhar com abelhas, leve consigo o equipamento completo, de ter acesso rápido a uns dentes de alho e um frasquinho com lixivia.
  

Recordo que a abelha é defensiva e não agressiva.

PRECISAVA DE SER PICADO

Um estudante de doutoramento deixou-se picar por abelhas 190 vezes, como parte de uma experiência para determinar em que parte do corpo a dor é mais forte.
Michael L. Smith estava a estudar abelhas no doutoramento quando uma entrou pela sua roupa interior e o picou numa parte delicada do corpo. O investigador resolveu transformar a dor em algo mais produtivo e fez de si mesmo uma espécie de rato de laboratório.
A intenção, conta Michael Smith, da conceituada Cornell University, em Nova Iorque, era fazer uma pergunta bastante básica: “A parte do corpo em que se é picado influencia o nível de dor que se vai sentir? A resposta é definitivamente sim”.
Em entrevista à radio 5 Live, da BBC, Smith contou ter escolhido 25 partes de seu corpo e deixou que as abelhas o picassem, classificando a dor sentida segundo uma escala de 1 a 10. Os resultados estão num artigo publicado na PeerJ.
Onde dói mais?

Apesar de se ter sujeitado a picadas até mesmo nas partes íntimas, Michael Smith afirma que a área mais sensível de todas foi a narina, em particular a parte interna do nariz. Em segundo, ele listou o lábio superior e, apenas em terceiro, o corpo do pénis. O estudo exigiu não apenas empenho, mas também muita coragem. “Eu segurava a abelha pelas asas e colocava-a no local que precisava ser picado, e em poucos segundos sentia a picada. Não é necessário aplicar ciência complexa para que uma abelha nos pique, elas fazem-no quando são provocadas.” De acordo com a pesquisa, as partes menos dolorosas foram o crânio, a ponta do dedão do pé e a parte superior do braço. Na eventualidade de algum amador excêntrico querer repetir o experimento de Smith, ele adverte: “Quando és picado na narina, todo o corpo reage… Eu não recomendaria.”
 Michael Smith, investigador da Universidade de Cornell.



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