Evite deixar saída(s) da prancheta virada para o lado do ninho onde fica a rainha.
Utilize os processos, a partir do momento em que as temperaturas nocturnas
rondem ou ultrapassem 10ºC.
Não tem que localizar a rainha para criar rainhas.
NESTE MÉTODO
Insira numa colmeia vazia (x) cinco quadros
com criação de todas as idades, podendo ser
de diferentes colónias mas sem abelhas.
Coloque um
quadro de mel e pólen em cada lado desta câmara de criação e preencha o restante com quadros de cera puxada ou laminada.
Coloque a
colmeia (x) debaixo de uma colónia muito forte (y) mantendo-a no mesmo local.
Coloque entre estas duas colmeias uma prancheta com uma abertura no centro
10x10cm vedada com rede que impeça a passagem das abelhas entre as colmeias mas
que permita a mistura de odores.
Por cima desta prancheta deve deixar uma
abertura de modo a que as abelhas consigam sair, as forrageiras regressarão
através da entrada original ao corpo (x). Pretende-se que as abelhas amas,
responsáveis pela difusão da feromona mandibular da rainha, não passem para o
corpo (x). Com esta manipulação visa-se diminuir a inibição para a criação de
células reais nesta colónia inferior (x).
Nove dias
depois, a colónia (x) deverá apresentar várias células
reais operculadas. Retiramos esta colmeia ou apenas todas as células reais (colocando
um quadro com criação do dia saíram mais rainhas) que podem ser distribuídas
por outras colmeias ou núcleos solitários (sem rainha) 24h a 72h antes. Efetue
estas operações com o máximo cuidado, remover estas células reais com uma faca
bem afiada ou xizato e colocá-las o mais cedo possível nas colmeias ou núcleos
previamente seleccionados e sem rainha.
Rainhas com
qualidade
Um pequeno
número de rainhas com qualidade pode ser criado numa câmara de criação solitária
criada pelo apicultor no topo de uma colónia forte. No final dos procedimentos
descritos mais abaixo a disposição da colónia deve respeitar esta ordem vista
debaixo para cima:
Câmara de criação inferior com a rainha
Grelha separadora de rainha
Meia alça
Grelha separadora de rainha
Câmara de criação superior solitária (sem
rainha)
Neste
arranjo da colmeia, a câmara de criação superior é utilizada para a criação de
células reais e a meia alça para o armazenamento do
néctar. A presença da rainha, no ninho inferior, irá manter a força da colónia
no decorrer do processo.
Retiramos os
quadros com criação não operculada juntamente com as abelhas amas aderentes do
ninho original que colocamos numa colmeia vazia. Aqui a rainha deve ser
encontrada e mantida no ninho original.
Substituímos os quadros retirados ao ninho
por quadros de cera puxada ou laminada.
Colocamos uma grelha separadora de rainhas no
topo deste ninho assim a rainha não passa.
Colocamos uma meia alça com quadros puxados
ou laminados em cima desta grelha separadora.
Uma
segunda grelha separadora de rainhas é colocada por cima da meia alça.
A segunda colmeia com os quadros e abelhas resultante
da etapa inicial é colocada no topo, com dois quadros de mel e dois de pólen.
Coloca-se a prancheta, um alimentador com alimento agasalho se tiver e tampa.
Três horas depois a colónia estará calma, então
colocamos um quadro com ovos e larvas muito jovens retirados de uma colónia que
selecionamos para esse fim, inseri-lo no meio da câmara de criação situada no
topo, faça uma marca neste quadro para o reconhecer mais facilmente.
O objectivo
é que as abelhas amas produzam algumas células reais neste quadro. Passados 8 a
9 dias inspecionamos os quadros deste ninho superior.
Destruir as células
reais que encontrar nos quadros não assinalados se o seu interesse é criar
rainhas só neste quadro.
As etapas seguintes
podem ser as mais variadas dependendo dos objectivos do apicultor.
Esta técnica contribui ainda para a prevenção
da enxameação.
Antes das rainhas nascerem passe os quadros com
abelhas para um núcleo ou colmeia que terá que transportar para outro apiário.
Se tiver oportunidade faça o enxerto de algumas células reais para outros
núcleos sem rainhas.
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