Rainha no enxame.
O mais importante da colónia (enxame) é a
rainha.
Se a rainha deixar de existir o enxame notará, por ser ela a mãe de todas as operárias, zangões e eventuais princesas, se for de má qualidade genética, não transmitirá às suas filhas qualidades desejáveis como robustez, longevidade, operosidade, forte tendência no armazenamento do mel, resistência a doenças e inimigos etc.
Se a rainha deixar de existir o enxame notará, por ser ela a mãe de todas as operárias, zangões e eventuais princesas, se for de má qualidade genética, não transmitirá às suas filhas qualidades desejáveis como robustez, longevidade, operosidade, forte tendência no armazenamento do mel, resistência a doenças e inimigos etc.
Ainda que de boa constituição genética, se
estiver envelhecida ou desgastada, não será capaz de manter o enxame forte e populoso
para poder realizar boas colheitas.
Para manter capacidade produtiva, é importante mantermos as rainhas controladas, saber sua idade, origem e desempenho.
Para manter capacidade produtiva, é importante mantermos as rainhas controladas, saber sua idade, origem e desempenho.
QUANDO SUBSTITUIR AS
RAINHAS?
Substitui-las no caso de os enxames não
corresponderem ao desejável.
Ideal seria substituir as rainhas de todas as
colónias do apiário com intervalos regulares. É a aplicação da técnica da
renovação periódica das rainhas. Desta forma podemos manter todas as colónias
jovens e com capacidade produtiva similar (desde que as rainhas sejam da mesma
origem). A duração deste intervalo depende da raça de abelhas e do clima da
região em que está instalado o apiário. Para a maior parte das situações, é
recomendado um ano de intervalo entre as trocas. Para maior precisão do período
ideal, cada apicultor pode observar e registar a frequência com que ocorrem as
substituições espontâneas dos enxames no seu apiário e usá-la como guia.
Na prática, por razões económicas ou técnicas, ainda é difícil para os apicultores manterem um calendário de renovação das rainhas. Assim mesmo, é possível efetuar as substituições das rainhas indesejáveis, como uma das tarefas da manutenção rotineira do apiário. Então, basta ao apicultor registar durante as revisões pré ou pós-colheita e mesmo durante as colheitas, as colónias de mau desempenho relacionado com a rainha (ou órfãs) e providenciar a substituição.
Na prática, por razões económicas ou técnicas, ainda é difícil para os apicultores manterem um calendário de renovação das rainhas. Assim mesmo, é possível efetuar as substituições das rainhas indesejáveis, como uma das tarefas da manutenção rotineira do apiário. Então, basta ao apicultor registar durante as revisões pré ou pós-colheita e mesmo durante as colheitas, as colónias de mau desempenho relacionado com a rainha (ou órfãs) e providenciar a substituição.
Uma das curiosidades da
apicultura reside nas variadíssimas formas que há para fazer exactamente a
mesma coisa.
Se por um lado há as mais minuciosas que seguem todas as regras e preceitos, também existem outros que se desenrascam com métodos peculiares que adaptam, outros de qualquer maneira, cujo propósito é o de facilitar a aceitação de uma nova rainha por colónias órfãs.
TER EM CONTA Se por um lado há as mais minuciosas que seguem todas as regras e preceitos, também existem outros que se desenrascam com métodos peculiares que adaptam, outros de qualquer maneira, cujo propósito é o de facilitar a aceitação de uma nova rainha por colónias órfãs.
A data exata para efetuará as substituições será estabelecida por si considerando diversos fatores. Ao substituir deve, procurar minimizar o stress que causará às abelhas, preferindo um período entre colheitas de preferência pela manhã.
As abelhas, como outros insetos sociais, vivem em uma
sociedade rigidamente coesa. A existência desta sociedade é assegurada pela
capacidade dos indivíduos de diferenciarem entre companheiros do ninho e outros
que não o são. Os indivíduos que não são parentes são duramente agredidos ao
entrar no ninho; as operárias reconhecem ainda os sinais de sua rainha e
discriminam rainhas que são parentes daquelas não aparentadas da família.
Quando encontram uma rainha não parente, a tendência das operárias é rejeitar
essa rainha e criar uma rainha a partir das larvas parentes (suas irmãs ou
meias-irmãs), existentes nos favos da colónia. Somente na falta destas larvas
as operárias estarão inclinadas a conviver com a rainha estranha. Isto ocorre
porque, na evolução das abelhas, se a escolha é entre não ter rainha ou aceitar
uma rainha estranha, as operárias optaram por juntar-se à estranha.
Compreende-se, pois, que "Introduzir" uma rainha numa colónia de abelhas é muito mais do que simplesmente coloca-la dentro da colmeia. Esta rainha somente se integrará à colónia se e após terem sido estabelecidos laços bioquímicos com a colónia. Para isto é necessário haver trocas de sinais e de substâncias de controlo (feromonas) entre estes personagens. Somente após este processo de integração, a rainha será aceita pacificamente pelas operárias, que passarão a alimentar e cuidar desta rainha.
Compreende-se, pois, que "Introduzir" uma rainha numa colónia de abelhas é muito mais do que simplesmente coloca-la dentro da colmeia. Esta rainha somente se integrará à colónia se e após terem sido estabelecidos laços bioquímicos com a colónia. Para isto é necessário haver trocas de sinais e de substâncias de controlo (feromonas) entre estes personagens. Somente após este processo de integração, a rainha será aceita pacificamente pelas operárias, que passarão a alimentar e cuidar desta rainha.
Saber quantas rainhas serão necessárias, incluindo as destinadas
às colónias órfãs.Teremos agora que obter as rainhas substitutas e estabelecer
a data em que faremos este trabalho.
Para o apicultor pequeno, médio e grande que tenha jeito e habilidade para a criação de rainhas a melhor fonte será o seu apiário, ai poderá selecionar as melhores.
Para o apicultor pequeno, médio e grande que tenha jeito e habilidade para a criação de rainhas a melhor fonte será o seu apiário, ai poderá selecionar as melhores.
Alternativamente poderá
adquirir somente uma ou poucas rainhas da melhor fonte que encontrar e destas
criar suas.
Se o apicultor não puder ou não desejar criar rainhas, terá que adquiri-las a terceiros.
Se o apicultor não puder ou não desejar criar rainhas, terá que adquiri-las a terceiros.
Para facilitar o sucesso de qualquer destes métodos não
pode haver ovos nem qualquer criação.
Os métodos que descrevo, embora estejam sujeitos a
falhar, apresentam bons resultados, ficando por conta de cada apicultor a sua
escolha.
MÉTODOS
Diversos fatores podem levar a não-aceitação da rainha introduzida.
Entre eles:
Mau tempo, baixa temperatura ou escassez
de alimento.
Presença na colmeia de uma rainha,
células reais ou operárias poedeiras.
Excesso de fumaça ou de manipulações.
Ausência de abelhas jovens ou irritação
da colónia no momento da introdução.
Manuseio inadequado, exposição ao sol e
intempéries.
Ocorrência de predadores ou doenças.
MÉTODOS
- Num quadro
com muitas abelhas jovens, raspa os alvéolos com mel, de forma que este escorra,
com muito cuidado besunta a rainha com mel. As abelhas rapidamente acorrem a
ela, lambem-na e aceitam-na…
- Rainha nova,
em qualquer tipo de gaiola com saída tapada com açúcar candy, papel besuntado
com mel ou folha de cera. Retira-se a rainha da colónia e imediatamente se
introduz a gaiola com nova rainha, de preferência entre favos. Cinco dias
depois, abre-se a colmeia para verificar a aceitação e remover a gaiola vazia.
- Retira-se a rainha da colónia e todos os
favos com cria aberta (larvas) e ovos.
Vinte e quatro horas depois introduz a
nova rainha, dentro da gaiola.
- Deixa-se a rainha presa numa gaiola (de
transporte ou de introdução) no interior da colónia por 24 horas. No dia
seguinte retira-se a rainha-mãe da colónia e deixa a gaiola preparada para as abelhas
liberarem a rainha nova nos próximos dias.
- Orfana-se a colónia (retira-se a rainha)
no período da manhã.
À noite introduz-se a rainha besuntada
com mel, abre-se a colmeia e introduz-se a rainha entre os favos de cria.
- Após matar a
rainha velha, esfregue o corpo dela e principalmente as patas na gaiola da nova
rainha para que a feromona fique impregnado na gaiola a introduzir. O corpo da
rainha morta deve ser colocado no fundo da colmeia para que as abelhas, ao
fazerem a retirada do cadáver, percebam que a colmeia está órfã.
Normalmente a rainha nova eliminará a
rainha velha, mas este procedimento não é muito recomendável, pois muitas
vezes, na luta entre as duas rainhas, a nova pode ficar ferida ou até
morrer.
Vantagens
São diversas
as vantagens da substituição após o término da recolha de mel. Assim o apicultor
sabe perfeitamente quais as colmeias com menor produção. Nesta época, há grande
quantidade de zangões, possibilitando uma melhor fecundação da nova rainha. Uma
rainha nova tem maior resistência para sobreviver ao inverno, do que uma rainha
velha e debilitada. Se houver insucesso na introdução da nova rainha, pode
repetir o processo sem ter qualquer perda de mel. Como não há grande postura
durante a entres safra, a vida útil da nova rainha inicia-se a partir da próxima
época.
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