As abelhas necessitam alimentar-se com nutrientes atendendo às exigências de seu organismo, estes são retirados da água, néctar e pólen das flores.Nenhum alimento fornecido às abelhas pode substituir totalmente o pólen e o néctar colhido diretamente das flores.Quando as necessidades nutricionais das abelhas não são satisfeitas, a capacidade reprodutivo é uma das primeiras funções a ser prejudicada. Além de comprometer a capacidade produtiva, a alimentação insuficiente tem como consequência o enfraquecimento do enxame. Enxames debilitadas tornam-se mais susceptíveis a doenças.
O enfraquecimento inicia-se quando a rainha diminui a postura, reduzindo a quantidade de cria e abelhas na colmeia, com condições ambientais extremamente desfavoráveis, a pouca cria existente na colmeia pode morrer devido à fome, ou a rainha ser eliminada pelas operárias, que consomem parte da cria para saciar a falta de alimento. A desnutrição deixa os enxames fracos e facilitam o surgimento de doenças e o ataque de inimigos naturais, como traça-da-cera, vespas, formigas, ácaro Varroa e outras estão à espreita.
Na tentativa desesperada de procurar alimento, as operárias começam a voar cada vez mais longe, podendo passar horas seguidas no campo, desgastando-se muito e reduzindo tempo de vida.
A desnutrição das abelhas jovens também prejudica o desenvolvimento do tecido muscular das asas e das glândulas, inclusive da glândula hipofaringeana, produtora de enzimas que serão acrescentadas ao mel e à geleia real. A geleia real é o alimento fornecido às rainhas e crias jovens. Sua falta reduz a capacidade de postura da rainha e a sobrevivência da cria.
Resumindo a falta de alimento prejudica a produção de mel, pólen, geleia real, cera, própolis, apitoxina e rainhas novas.
ALIMENTO SUPLEMENTAR
Somente após as crias tornarem-se adultas e o número de abelhas aumentar nas colmeias, é que se pode verificar grande quantidade de reserva de mel. Alguns enxames muito fracos só conseguem começar a ter excedentes após metade do período da florada.
Sendo assim, o apicultor pode e deve evitar esse atraso fornecendo alimento às colmeias nos períodos críticos. Experiências realizadas mostram que, 18 dias após o início da alimentação, a área de postura da rainha duplica.
A alimentação é fundamental, também para fortalecer enxames recém-capturados, colmeias fracas e colmeias em recuperação logo após a divisão.
Na tentativa desesperada de procurar alimento, as operárias começam a voar cada vez mais longe, podendo passar horas seguidas no campo, desgastando-se muito e reduzindo tempo de vida.
A desnutrição das abelhas jovens também prejudica o desenvolvimento do tecido muscular das asas e das glândulas, inclusive da glândula hipofaringeana, produtora de enzimas que serão acrescentadas ao mel e à geleia real. A geleia real é o alimento fornecido às rainhas e crias jovens. Sua falta reduz a capacidade de postura da rainha e a sobrevivência da cria.
Resumindo a falta de alimento prejudica a produção de mel, pólen, geleia real, cera, própolis, apitoxina e rainhas novas.
ALIMENTO SUPLEMENTAR
A época correta para iniciar o fornecimento de alimento suplementar varia de acordo com a sua região. Em geral, nos períodos secos, chuvosos ou frios, falta alimento no campo. Por isso, deverá ficar atento na entrada de alimento nas suas colmeias e fazer seu próprio calendário alimentar.
Deverá realizar revisões periódicas aos enxames e socorre-los com alimentação complementar quando houver menos de dois quadros de mel na colmeia.
Ao fazer a revisão, alguns apicultores ficam decepcionados, apesar de tantas flores no campo e muitas abelhas a trabalhar, não existe reserva de mel nas colmeias. Isso ocorre porque os enxames, que se encontravam enfraquecidos, utilizam as primeiras floradas para se fortalecerem e se estabelecerem. Ao perceber que as condições ambientais mudaram e que já existe alimento nas colmeias, a rainha aumenta sua postura e todo alimento que entra na colmeia é fornecido à cria.Somente após as crias tornarem-se adultas e o número de abelhas aumentar nas colmeias, é que se pode verificar grande quantidade de reserva de mel. Alguns enxames muito fracos só conseguem começar a ter excedentes após metade do período da florada.
Sendo assim, o apicultor pode e deve evitar esse atraso fornecendo alimento às colmeias nos períodos críticos. Experiências realizadas mostram que, 18 dias após o início da alimentação, a área de postura da rainha duplica.
A alimentação é fundamental, também para fortalecer enxames recém-capturados, colmeias fracas e colmeias em recuperação logo após a divisão.
ENERGÉTICO
Alimentação energética
concentrada visa substituir a falta de mel. Sendo fornecida principalmente na forma
liquida. Quando houver reservas de pólen na colmeia deve-se fornecer apenas
alimentação energética concentrada.
Xarope de açúcar
Ingredientes: Água e açúcar na mesma quantidade.
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Modo de fazer: Colocar a água no fogo e adicionar o açúcar assim que levantar fervura. Mexer até o açúcar se dissolver por completo; desligar o fogo e deixar esfriar; misturar a solução antes de colocar nas colmeias. Fornecer duas vezes por semana.
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Para evitar que se estrague, o xarope deve ser fornecido no dia em que for feito e consumido pelas abelhas em 24 horas. Após esse período, o apicultor deverá recolher o alimento restante e jogá-lo fora. Em geral, o enxame consomem 0,5 litro de xarope nesse período de tempo. Entretanto, é necessário que o apicultor fique atento, enxames muito fracas não conseguem consumir essa quantidade no prazo necessário. Para que não haja desperdício e problemas causados pela fermentação do xarope, dever fornecer uma quantidade menor de alimento aos enxames mais fracos.
Cerca de 45 dias antes do período produtivo, o xarope pode ser enriquecido com um pouco de mel de abelha na proporção de 1 litro de xarope para 0,5 litro de mel. Alguns pesquisadores acreditam que o cheiro do mel incentiva o aumento da postura da rainha, preparando, assim o enxame para o período de florada.
Xarope de açúcar invertido que além de água e açúcar, contém ácido tartárico ou ácido cítrico, como pode ser conferido a seguir. Esses ácidos (entre outras) têm a função de conservar o alimento por mais tempo.
CONCEITO Nº 1
CONCEITO Nº 2
Para conciliar a inversão da sacarose, baixo teor de HMF e baixo custo de produção, recomenda-se a produção do xarope invertido com cinco quilos de açúcar, cinco litros de água e cinco gramas de ácido. A mistura deve permanecer no fogo por 15 a 25 minutos após começar a ferver. Fornecer 500 mililitros uma ou duas vezes por semana a cada enxame.
Em algumas regiões, os apicultores possuem dificuldade em encontrar o ácido cítrico ou tartárico para produção do xarope invertido. Estes ácidos podem ser substituídos pelo suco de limão. Nesse caso, após o início da fervura de cinco quilos de açúcar diluído em cinco litros de água, deve-se adicionar o suco de quatro limões e deixar a mistura permanecer no fogo por 30 minutos. Com esse tempo de fervura, ocorre a inversão de 36% da sacarose e a formação de somente 18,49 miligramas por quilo de HMF. Caso o produtor deseje uma maior inversão do açúcar, poderá ferver o xarope até os 45 minutos, obtendo 50% de inversão da sacarose e a formação 47,94 miligramas por quilo de HMF. A utilização de suco de limão é vantajosa porque ocorre menor formação do HMF, quando comparado à utilização do ácido cítrico.
Alimentadores
A alimentação artificial pode ser administrada em alimentadores individuais ou coletivos. Cada modelo tem vantagens e desvantagens. Cabe aos apicultor analisar e escolher o que mais se adaptado para sua realidade.
Alguns exemplos:
CONCEITO Nº 1
Xarope de açúcar invertido:
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Ingredientes:5 kg de açúcar; 1,7 litros de água e 5 g de ácido tartárico ou ácido cítrico.
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Modo de fazer: Levar o açúcar e a água ao fogo. Quando começar a liberação do vapor, adicionar ácido tartárico e manter a mistura no fogo baixo por 40 a 50 minutos. Fornecer 1 litro a cada 2 dias.
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CONCEITO Nº 2
Para conciliar a inversão da sacarose, baixo teor de HMF e baixo custo de produção, recomenda-se a produção do xarope invertido com cinco quilos de açúcar, cinco litros de água e cinco gramas de ácido. A mistura deve permanecer no fogo por 15 a 25 minutos após começar a ferver. Fornecer 500 mililitros uma ou duas vezes por semana a cada enxame.
Em algumas regiões, os apicultores possuem dificuldade em encontrar o ácido cítrico ou tartárico para produção do xarope invertido. Estes ácidos podem ser substituídos pelo suco de limão. Nesse caso, após o início da fervura de cinco quilos de açúcar diluído em cinco litros de água, deve-se adicionar o suco de quatro limões e deixar a mistura permanecer no fogo por 30 minutos. Com esse tempo de fervura, ocorre a inversão de 36% da sacarose e a formação de somente 18,49 miligramas por quilo de HMF. Caso o produtor deseje uma maior inversão do açúcar, poderá ferver o xarope até os 45 minutos, obtendo 50% de inversão da sacarose e a formação 47,94 miligramas por quilo de HMF. A utilização de suco de limão é vantajosa porque ocorre menor formação do HMF, quando comparado à utilização do ácido cítrico.
Alimentadores
A alimentação artificial pode ser administrada em alimentadores individuais ou coletivos. Cada modelo tem vantagens e desvantagens. Cabe aos apicultor analisar e escolher o que mais se adaptado para sua realidade.
Alguns exemplos:
PROTEICO
Alimentação proteica visa substituir carências de pólen, sendo fornecida principalmente na forma de ração em pasta. Quando houver pouca reserva de pólen ou em caso de dúvida, deve-se fornecer, além da alimentação energética concentrada, também a alimentação proteica.
Ingredientes: 3 partes de farelo de soja, 1 parte de farinha de milho e 6 partes de mel
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Modo de fazer: Misturar bem os dois farelos e adicionar o mel devagar até formar uma pasta mole. Fornecer 200 g do alimento duas vezes por semana.
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Ingredientes: 7 partes de farelo de trigo, 3 partes de farelo de soja e 15 partes de mel.
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Modo de fazer: Misturar os farelos e acrescentar o mel. Deixar em repouso por uma semana em local limpo e refrigerado. Fornecer 200 g do alimento duas vezes por semana.
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Ingredientes: 6 kg de açúcar refinado, 3 kg de açúcar invertido e 1 kg de levedura seca de cana-de-açúcar.
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Modo de fazer: Misturar bem os ingredientes para formar a pasta.
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Ingredientes: 1 parte de pólen seco e moído, 4 partes de farelo de soja, 4 partes de açúcar e 2 partes de água
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Modo de fazer: Misturar bem os ingredientes secos e adicionar a água lentamente, mexendo sempre.
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O açúcar cristal deve
ser finamente triturado ou moído, com o auxílio de um triturador ou
liquidificador. Os “bifes” devem ser o mais fino possível, o que pode ser
facilmente obtido com o auxílio de um rolo da massa ou garrafa. Devem ser fornecidos,
a cada 15 dias e em cima dos favos de
cria, para facilitar o consumo pelas abelhas novas.
Final da preparação
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