ESTAMOS NUM ANO BISSEXTO 2016
O ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do
que os outros anos que possuem 365 dias. No calendário gregoriano, este
dia extra é contado a cada 4 anos, sendo incluído sempre no mês de fevereiro,
que passa a ter 29 dias. O ano bissexto acontece porque o ano-calendário
tradicionalmente utilizado possui uma diferença em relação ao ano solar. Enquanto
no calendário tradicional o ano dura 365 dias para se completar; no
calendário solar, dura 365,25 dias.
Essa diferença de 0,25 corresponde a fração de um quarto de um dia. Sendo
assim, a cada quatro anos temos a diferença de um dia em relação ao calendário
convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.
O ano bissexto teve início no Egito em 238 a.C. Em 45
a.C. Entretanto, foi o imperador romano Júlio César quem trouxe a ideia do ano
bissexto para o ocidente.
No antigo calendário romano, os dias recebiam nomes com base no ciclo lunar e um mês dividia-se em três seções separadas por três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto-crescente) e Idos (lua cheia). Os dias eram designados por números ordinais contados em ordem retrógrada em relação ao dia fixo subsequente, algo semelhante ao costume que temos em dizer um horário de 16:45h com sendo “15 para as 5”.
Desta forma o dia 3 de fevereiro, por exemplo, chamava-se “antediem III Nonas Februarii”, ou seja “três dias antes da Nona de Fevereiro” e o dia 24 de fevereiro chamava-se “antediem VI
No antigo calendário romano, os dias recebiam nomes com base no ciclo lunar e um mês dividia-se em três seções separadas por três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto-crescente) e Idos (lua cheia). Os dias eram designados por números ordinais contados em ordem retrógrada em relação ao dia fixo subsequente, algo semelhante ao costume que temos em dizer um horário de 16:45h com sendo “15 para as 5”.
Desta forma o dia 3 de fevereiro, por exemplo, chamava-se “antediem III Nonas Februarii”, ou seja “três dias antes da Nona de Fevereiro” e o dia 24 de fevereiro chamava-se “antediem VI
Calendas Martii” ou “antediem sextum Calendas Martii”, ou
seja “sexto dia antes da Calendas de Março”.
O imperador romano Julio César ao fazer a introdução de mais um dia no ano, optou pelo mês de fevereiro, e dentro deste mês escolheu por duplicar o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii” (De novo o sexto dia antes das Calendas de Março), surge então o nome “ bissexto”, que passou a designar o ano que tivesse este dia suplementar.
Júlio César escolheu o mês de fevereiro para adicionar um dia porque, além de ser o mês mais curto do ano, com 28 dias, também era último mês do ano entre os romanos, e que por eles era considerado como um mês egativo. Desta forma a escolha por duplicar o dia 24, ao invés de ser introduzido o novo dia 29 (como atualmente fazemos) se deu por motivos supersticiosos.
O imperador romano Julio César ao fazer a introdução de mais um dia no ano, optou pelo mês de fevereiro, e dentro deste mês escolheu por duplicar o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii” (De novo o sexto dia antes das Calendas de Março), surge então o nome “ bissexto”, que passou a designar o ano que tivesse este dia suplementar.
Júlio César escolheu o mês de fevereiro para adicionar um dia porque, além de ser o mês mais curto do ano, com 28 dias, também era último mês do ano entre os romanos, e que por eles era considerado como um mês egativo. Desta forma a escolha por duplicar o dia 24, ao invés de ser introduzido o novo dia 29 (como atualmente fazemos) se deu por motivos supersticiosos.
A razão para
inventar o ano era prever quando o Rio Nilo iria encher, as suas águas
transbordarem pelas suas margens, cobrirem as suas terras que férteis facilitariam
a agricultura. Foi este fenómeno climático o que motivou a descoberta do ano.
Primeiro eles inventaram o ano como tendo 365 dias, mas, depois, perceberem que
era um pouquinho maior, ¼ de dia ou 6 horas, assim passaram a dizer que a
medida do ano era 365 e ¼ de dia.
Qual é a importância destas 6 horas ou um quarto de um
dia a mais? Uma maneira simples de incorporá-la no calendário foi ter um ano de
366 dias, um ano com um dia a mais, a cada 4 anos. Este ano é chamado ano
bissexto. Mas você pode se perguntar, isto é mesmo necessário? E se nada fosse
feito o que aconteceria?
Para perceber a importância de haver o ano bissexto vamos
imaginar o que aconteceria se ele não existisse. Como um século tem cem anos,
se não utilizássemos a regra do bissexto, você deixaria de adiciona vinte e
cinco dias a cada século, cem divididos por quatro. Em dois séculos seriam cinquenta
dias, em três séculos setenta e cinco dias, em quatro cem dias e assim por
diante. O que aconteceria se nós não adicionássemos estes dias ao calendário?
Você pode entender lembrando a razão para a invenção do
calendário, prever o clima durante o ano. A nossa experiência cotidiana nos
ensina que o clima se repete de forma aproximada. Por exemplo, o clima do dia
11 de janeiro de 2016 dificilmente será exatamente o mesmo clima do dia de 11
de janeiro de 2017. Mas o clima dos meses de janeiro, da maioria dos anos, é
muito parecido entre si. O clima do mês de janeiro é um pouco diferente do
clima mês anterior, dezembro, como também do clima do mês seguinte, fevereiro.
O clima de janeiro é muito diferente do clima do mês de maio.
Agora veja, se nós não adicionarmos este dia a mais a
cada quatro anos, após um século deixaríamos de adicionar vinte e cinco dias, e
isto é quase o tamanho de um mês. O resultado seria que o clima característico
de um mês passaria a ser o do mês anterior. Veja que em quatro séculos sem
bissexto faltariam 100 dias e o clima mês de janeiro ficaria parecido com maio.
Muitas festas na nossa sociedade correspondem a uma celebração de plantio ou de
colheita. Se você não plantar na época adequada a sua plantação ou se
perde ou produzirá pouco. A regra do bissexto permite preservar o clima e
indicar quando é melhor plantar.
Não foi assim tão
simples.
Para se certificarem de que todas as contas estavam
corretas, os astrónomos decidiram refazer todos os cálculos. Descobriram então
que, adicionando um dia ao calendário a cada quatro anos, depois de 100 anos
teríamos uma diferença de um dia a mais.
Se não acrescentassem
esse dia a cada 100 anos, pulando o ano bissexto, depois de 400 anos ainda
sobraria 1 dia. Se deus quiser voltarei a falar deste assunto em dois mil e
vinte.
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