segunda-feira, 5 de outubro de 2020

[ABELHAS] Conceitos básicos de apicultura (Parte 48) TORNAM O AMBIENTE TÓXICO PARA AS ABELHAS…

 

 PARA O AMBIENTE



  



 NEONICOTINÓIDES  (classe de alguns inseticidas derivados da nicotina).

 GLIFOSATO  (herbicida sistémico de amplo espectro e dissecante de culturas)

 FIPRONIL (inseticida de amplo espectro que danifica o sistema nervoso)

 Químicos estão no centro do que muitos chamam de “ Apocalipse dos insetos”e…

 Podem contaminar milhares de espécies e a água que bebemos.

 NEONICOTINOIDES  Uma das principais causas do declínio das populações de abelhas e outros polinizadores.

 Aplicados nas sementes de várias culturas matam aves que as ingerem permanecem nas plantas conforme crescem mantendo o ciclo de morte.

 A quantidade necessária para destruir os insetos é incrivelmente pequena, os neonicotinoides são 10 mil vezes mais potentes que o DDT (diclorodifeniltricloroetano)  primeiro pesticida moderno, basta que as abelhas sejam expostas a 5 nanogramas para que a metade venha a morrer, assim como borboletas, mariposas, besouros e outros polinizadores que se alimentam das flores (espécies domesticadas pelo ser humano) podem absorver veneno em quantidade suficiente para comprometer sobrevivência dos insetos, mesmo que somente uma pequena parte do volume de neonicotinoides utilizados pelos agricultores é absorvida pelo pólen ou néctar da flor. Estudos realizados até agora, apenas de 1,6% a 20% do pesticida usado nas sementes de fibras têxteis são de fato absorvidos pelas plantas, muito menos do que quando as toxinas são pulverizadas sobre as folhas. Parte dos resíduos é levada pelo vento e provavelmente causará estragos nas populações de muitas espécies de insetos, nas sebes e habitats das proximidades. Em estudos, normalmente mais de 90%” do veneno aplicado às sementes penetra no solo, são químicos altamente persistentes, que se podem manter no solo por mais de 19 anos, tendem a se acumular a cada ano de aplicação, assim o solo se torna mais tóxico, mortal para insetos e possivelmente para outras espécies, em concentrações mínimas é provável que acabem com grande parte da fauna do solo.

 As minhocas entrando na cadeia alimentar das aves e mamíferos que se alimentam de insetos e sementes pulverizadas de onde germinam plantas que libertam pólen e néctar que irão atrair polinizadores entre outros as abelhas que alegadamente podem reduzir a capacidade olfativa destas, consequentemente a sua habilidade em procurar alimento sua morte ou captura.

GLIFOSATO    Estudos cientistas da Universidade do Texas em Austin e publicados mostram que o glifosato prejudica negativamente bactérias benéficas nas entranhas das abelhas e as tornam mais propensas a infeções mortais, prejudica indiretamente as abelhas ao devastar certas flores das quais elas dependem. As águas de algumas áreas de horticultura é tão fortemente contaminada que poderia ser usada para tratamento de piolhos. O mesmo estudo mostra que, mesmo em concentrações muito baixas, não superiores aos limites definidos pela União Europeia. Penetram nos sistemas fluviais acabam com metade das espécies de invertebrados que esperaríamos encontrar nos rios.

 FIPRONIL    É um inseticida de amplo espectro que danifica o sistema nervoso central com ativo de ação lenta. Causa a superexcitação dos músculos e nervos dos insetos contaminados, levando-os a morte. Quando misturado a uma isca, permite que o inseto retorne ao seu abrigo infetando os demais membros com uma taxa de sucesso de cerca de 95% em 3 dias. O uso de iscas tóxicas também se mostrou efetivo contra vespas. Estudos com abelhas mostraram reações adversas ao pesticida, incluindo convulsões, paralisia e morte, com uma dose letal de 0,54 ng por abelha, sendo extremamente tóxico para abelhas em geral.

 Uma sofisticada guerra de informações criadas pelos fabricantes os mantém no mercado.


                                                                                      As mortes continuam.









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